sexta-feira, 25 de julho de 2014

Criando coragem...

Oi!
Hoje nem deu tempo de postar mito, fui resolver umas coisas da formatura e já fui no dentista.
Mas, quero partilhar uma coisa com vocês, um hobbie.
Sempre gostei de escrever, mas sempre tive vergonha de mostrar o que escrevia. Agora, quero mostrar a vocês. Por favor, sejam sinceros!

O usurpador de vidas.
Era uma madrugada fria e chuvosa, estavam em casa Marcos e seu padrasto, Pedro. Virgínia havia saído com Anabella, deixando os dois sozinhos.
Marcos foi para cama mais cedo, pois não se sentia bem e pensou ser uma boa ideia. Pegou no sono ligeiro, pois tamanha era a dor de cabeça que ele não aguentou.
Pedro ligou para Virgínia para saber quando elas voltavam, pois chovia muito. Ela afirmou não saber quando, pois estavam interditadas as ruas e elas não queriam se expor ao risco de sofrer um acidente.
Pedro, então, se aproveitou do momento e foi até o quarto de Marcos. Conferiu que seu enteado estava em um sono profundo e se deitou ao lado dele. Começou a acariciar seu corpo, afinal Marcos era um ótimo atleta e um dos melhores jogadores de vôlei da cidade. Pedro começou a acariciar seu membro vagarosamente para apreciar o momento com ele.
Marcos começou a se contorcer, mas Pedro o segurou firme, puxando Marcos contra ele.
Depois de tanto tempo assim, Pedro decidiu progredir um pouco, baixou suas calças e as calças de Marcos e inseriu seu membro no menino.

O dia clareou, porém a chuva continuava. Marcos se acordou com uma imensa dor, mas não na cabeça, e sim em sua área traseira. Estranhou, mas deixou assim. Foi até a cozinha e foi recebido com um abraço apertado, apertado até de mais. Pedro tomou banho, fez seu lanche a saiu para a escola, era professor de língua portuguesa. Marcos aproveitou sua carona e foi com ele até a metado do caminho. Notou que seu padrasto estava um pouco diferente, mas preferiu não comentar.
A tarde, quando chegou em casa, seu telefone tocou.
-Alô?
-Oi meu querido, sou eu, a tia Anabella.
-Ah, oi tia - disse decepcionado.
-Como vai?
-Bem - respondeu. E você?
-Vou bem - disse ela. Escute, liguei para dizer que nós não iremos hoje, pois a estrada continua interditada. Estamos em um motelzinho barato de quinta categoria. 
-Ah - disse ele. Quando irão voltar?
-Olha, querido. O prazo de retorno é de dois dias, mas não se preocupe. Pedro ficará com você - disse ela.
-Okay, tia. Um abraço - terminou ele desligando o telefone.

A noite chegou, e junto com ela Pedro. Marcos passou a ele todas as informações do telefonema. Pedro começou a rir, e então foi para seu quarto. Marcos preparou algo para comer e foi se deitar. Quando a madrugada chegou, Pedro foi até o quarto de Marcos para repetir a dose. Quando ele começa a esfregar-se em Marcos, ele acorda subitamente e dá um pulo ao ver o que Pedro fazia.
Marcos ficou horrorizado, e começou a discutir com Pedro. Pedro sem aguentar nem mais uma palavra, saiu do quarto.
Marcos ficou aliviado, porém começou  a chorar. Pouco tempo depois, volta Pedro com um calibre 38 e aponta para Marcos. Sem pensar muito, dispara a arma em um tiro letal no crânio. Pedro não acredita no que acabara de fazer, porém não queria levar a culpa por isso. Pegou uns lençóis e enrolou o corpo, cavou um buraco fundo nos fundos da casa e enterrou o corpo de Marcos ali. Após isso, pegou vários produtos de limpeza e começou a limpar a cena do crime. 

Dois dias se passaram, e como previsto Anabella e Virgínia chegaram. De princípio não sentiram falta de Marcos, mas pouco tempo depois Virgínia notou e chamou Pedro em seu quarto.
- Pedro, cade o Marquinhos? - pergunta ela.
-Virgínia, - disse ele- eu o matei.
E começou a chorar.
-Você o que? - gritou Virgínia.
-Eu o matei, Virgínia. Eu tentei abusar dele, mas ele se acordou. Fiquei com medo que me denunciasse e me mandasse para a cadeia. 5 anos já foram o suficiente por traficar  utilizar drogas.
-Pois é, seu otário - disse ela. - Agora você irá preso por homicídio doloso e ocultação de cadáver, seu imbecíl. Devia saber que era burrice minha dar cobertura a um marginal desses.
Anabella ao ver que Pedro havia ido atrás de Virgínia, os seguiu para ouvir o que falavam. Virgínia era sua irmã adotiva, sua mãe havia pego ela quando ela tinha sido deixada na porta da igreja, com 3 meses. Anabella ouviu tudo, e foi logo ligando para a polícia.
Pedro notou que Anabella falava com alguém, então foi ver o que acontecia. Ao ver que ela falava com as autoridades locais, sacou sua arma e deu dois tiros nela. Virgínia, apavorada, desmaiou.

O dia clareou, Virgínia acordou em uma sala, cercada por várias pessoas. Todas olhavam ara ela com cara e espanto.
Virgínia perguntou o que havia acontecido. Então um homem de aproximadamente 70 anos se aproximou dela:
-Minha jovem, - disse ele apesar de ela ter 35 anos. - você foi vítima de um grande trauma, nunca mais irá superar. Você está em uma clínica psiquiátrica, nunca mais sairá daqui. Sinto muito, mas você desenvolveu dois alter-ego.
Virgínia deu um berro de angústia.
3 meses depois, Virgínia não aguentou e se enforcou no varal. A clínica foi processada por negligência. O corpo de Marcos foi encontrado, e enterrado ao lado do de Anabella. Pedro pegou prisão perpétua, e esta foi a última notícia que se teve dele.

3 comentários:

  1. Parabéns Luis! acho que você tem muito jeito com a escrita... Se virar um escritor famoso, como eu fui a primeira a comentar, mereço um livro de presente...rsrsrs

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    1. Oi minha flor!
      Obrigado! Pode deixar que irá ganhar sim! Um beijo.

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  2. Parabéns Eduardo! Tens tino para ser escritor. Segues assim que iras progredir na carreira já que vives lendo.
    Beijos

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